quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

VIII LETHES - Magna Tuna Cartola

A Magna Tuna Cartola é uma das tunas a concurso no VIII LETHES, e será uma estreia em Viana do Castelo. A Cartola é uma das tunas mais premiada nos festivais lusitanos e por isso uma mais valia para o excelente cartaz que a Hinoportuna apresenta nesta edição de 2008.
A Magna Tuna Cartola apresenta-se como um núcleo cultural da Associação Académica da Universidade de Aveiro, que desde 1993 e ao longo dos anos se tornou também num dos mais representativos.
Apresenta-se como um espaço lúdico, essencialmente de carácter musical, onde os alunos da universidade de Aveiro podem partilhar experiências, culturas, devaneios e extravagâncias com um objectivo comum. Foi exactamente com essa ideia se formaram os “Cartolas”, como carinhosamente são chamados, porque ser “Cartola” é uma atitude.
Desde a sua formação, a Magna Tuna Cartola oferece aos estudantes um espaço de contacto com a música, permitindo-lhes aprender a tocar um instrumento musical, escrever, compor e interpretar músicas necessárias ao repertório das diversas experiências musicais da Tuna.
Estas experiências surgiram ao longo dos anos como uma necessidade dos “Cartolas” se superarem, de reinventarem a sua música.
Assim surgiu a “CARTOLA'S BAND”, que teve a sua estreia em 2000, no âmbito da semana académica, quando decidiram ligar os instrumentos à electricidade e apresentarem novas versões do seu repertório de músicas. Já actuaram em concertos com Rui Veloso, Jorge Palma, Irmãos Catita, Quim Barreiros e Cebola Mole.
O “alter-ego” dos Cartola é a criação da “SymphonyCartola” & Co., a versão sinfónica da Tuna, que estreou em 2004, onde tocaram com o embrião de uma orquestra académica constituída por alunos da Universidade.
Mais recentemente apresentaram-se numa versão acústica, em “Cartola´s Band Unplugged”, onde mais uma vez mostraram capacidade criativa capaz de surpreender o público, com um concerto memorável no auditório de Reitoria da Universidade de Aveiro.
Ao longo destes 15 anos gravaram três CD´s, numerosas tournées levaram-os a actuar, para além de Portugal continental, às ilhas da Madeira e dos Açores, a Espanha, França, Suiça, Bélgica, Holanda, Luxemburgo e Alemanha, tendo neste último país representado Portugal na EXPO 2000 em Hannover.
De gestos solidários, deram as mãos em várias circunstâncias especiais, nomeadamente “Por Timor” em 1999, pela Assistência Médica Internacional em 2000 e pela campanha de vacinação em Guiné-bissau em 2004.
A Magna Tuna Cartola é assim... muito mais que um passatempo, uma experiência de vida!

VIII LETHES - Tuna Académica da Universidade Lusíada do Porto

A Tuna Académica da Universidade Lusíada do Porto, esteve presente em 2002 no II LETHES, onde foi premiada com o melhor instrumental e terceira melhor tuna. Passados seis anos, esta tuna portuense voltará a subir ao palco do Teatro Sá de Miranda.Decorria o ano de 1988, momento em que um pequeno grupo de estudantes da Universidade Lusíada do Porto se reuniu e, partilhando o gosto especial pela música e pelas tradições académicas, soltaram os primeiros acordes e despedaçaram corações.
Com esforço, entusiasmo e dedicação, a Tuna Académica da Universidade Lusíada do Porto, é fundada a 22 de Março de 1991, estreando-se oficialmente na Universidade Lusíada de Lisboa nesse mesmo dia.
A Tuna Académica da Universidade Lusíada do Porto é responsável pela organização do “Lusíada – Festival Internacional de Tunas”, que se tornou num festival de referência.
Com 13 edições já realizadas, o “Lusíada” teve lugar nas mais importantes casas de espectáculo
Portuenses, como o Coliseu do Porto e o Teatro Sá da Bandeira.
Na sua XIII edição, a Tuna Académica da Universidade Lusíada do Porto, abriu um novo espaço aos certames de Tunas, realizando pela primeira vez um espectáculo do género, na Casa da Música, tornando-se assim o “Lusíada”, num espectáculo de referência da cultura portuense.
Várias são as distinções que recebeu até hoje, onde se destacam o prémio de Melhor Tuna em Espanha, no ano de 1994, no I Certamen Internacional de Tunas Universitárias de Ciudad Rodrigo, sendo a segunda tuna portuguesa a vencer tal distinção nesse país, o prémio de Melhor Tuna na Holanda, no I Tuna Festival Nijmegen em 1995, a primeira tuna portuguesa a vencer tal distinção e claro, o prémio mais importante do seu vasto espólio, o de Melhor Tuna no EFFE-ERRE-À, o único festival de tunas transmitido em televisão, onde participaram as 10 melhores tunas nacionais.


Em 1998, actuou como convidada de honra, no Pavilhão da República Popular de Angola na Expo 98 – Lisboa.
Em 2001, actuou para a Sua Santidade Dalai Lama na Universidade Lusíada do Porto, uma das mais marcantes e inesquecíveis actuações que a Tuna teve até hoje.
Gravou o seu primeiro registo áudio em 1993, uma cassete intitulada “Tuna Académica da Universidade Lusíada do Porto” e em 2000, o segundo, um CD intitulado “Luar da Ribeira”.
Mais do que uma enumeração de distinções alcançadas, a história da desta Tuna, é composta por um sem número de amizades nascidas, de momentos vividos, de experiências inesquecíveis, de músicas cantadas, de laços criados, de lugares conhecidos, de muitas e muitas histórias contadas, que os fazem recordar com saudade tudo aquilo que aprenderam e viveram na Tuna.
Para estes tunos, estar na Tuna é uma forma especial de encarar e de estar na vida. E é assim que afirmam que continuarão a viver, cantando e tocando pelo puro prazer de o fazer, pelo gosto que têm pela música e por tudo aquilo que os une.

VIII LETHES - TUNA TEMPLÁRIA do Instituto Politécnico de Tomar

A Tuna Templária do Instituto Politécnico de Tomar é mais uma das presenças confirmadas no VIII LETHES. Assim, a Hinoportuna cumpre um dos pressupostos do seu festival que é contar com a presença de uma tuna a concurso que também seja oriunda de um politécnico. Este ano, este objectivo foi alcançado devido à qualidade musical, espírito e alegria que a Tuna Templária de Tomar tem demonstrado em vários palcos nacionais, sendo bastantes vezes premiada. Assim pela primeira vez , e com todo o mérito, os Templários de Tomar vão subir ao palco do Teatro Sá de Miranda.
Corria o ano de 2000, quando um grupo de trovadores do Grupo de Serenatas “Os Rosas Negras”, abençoados pelo espírito da extinta Tasca de Cem Soldos, embebidos na experiência de formações anteriores e no seu forte espírito académico decidem-se pela criação da Mui Nobre Tuna Templária do Instituto Politécnico de Tomar.
Numa curta mas intensa história de 8 anos contam-se milhares de quilómetros em viagens por Espanha e França, continente e ilhas, entre festivais, representações ou espectáculos de caridade em que as canções de amor e amigo são garante de sorrisos e boa disposição. Envoltos pela mágica aura de uma cidade historicamente abençoada pelo Mito Templário, sabe esta tuna ser fiel representante às suas próprias raízes numa busca pela permanente dignificação da marca Tomar e do Instituto que representa.
Um cd lançado em 2002 e outro a ser lançado no decorrer deste ano, o “TEMPLÁRIO” – Festival Internacional de Tunas da Cidade de Tomar correndo para a sua VII edição, o apadrinhamento da Estatuna de Abrantes e o Hermanamiento com a Tuna de Veteranos De La Coruña destacam-se entre tantos momentos que tornam o SER DA TEMPLÁRIA, um orgulho.

"Non nobis, Domine, non nobis, sed Nomini Tuo da Gloriam"("Não para nós, Senhor, não para nós, mas para Glória de Teu Nome")
Lema dos Cavaleiros Templários

VIII LETHES - AZEITUNA Tuna de Ciências da Universidade do Minho

A primeira tuna a concurso que a Hinoportuna tem o prazer de apresentar é a Azeituna - Tuna de Ciências da Universidade do Minho, que estará em Viana do Castelo pelo oitavo ano consecutivo, sendo a única tuna que marcou presença em todas as edições do festival.
A Azeituna surgiu de um grupo de amigos, estreando-se oficialmente em Maio de 1992 nas Monumentais Festas do Enterro da Gata, apadrinhados pela Tuna Universitária do Minho. Desde logo começou a adquirir uma forma própria de encarar a música, tocando e cantando pelo puro prazer de o fazer, animando a Academia minhota nas cidades de Braga e Guimarães, em ruas, praças e avenidas, por janelas e varandas, com música de outros tempos e não só.
Para além de actuar nos mais diversos eventos como casamentos, festas populares, festas de beneficência, divórcios, funerais, Festivais de Tunas onde foi galardoada com múltiplos prémios, a Azeituna levou já a sua música a alguns países da Europa nos quais se contam Espanha, França, Bélgica, Irlanda, Holanda, Itália, Luxemburgo e Alemanha.
A acrescer ao enorme prazer de tocar nestes locais foi ainda possível apresentar o nosso país em importantes eventos como a EXPO’92 em Sevilha, ao Salão Europeu do Estudante em Bruxelas e à Festa Anual do Instituto das Universidades Europeias.
Nos anos seguintes à sua fundação, a Azeituna realizou um grande intercâmbio cultural com a Irlanda e que resultou no aparecimento da primeira tuna nas ilhas britânicas, a Preservatuna - Tuna Universitária de Cork.
Após enorme esforço e dedicação a Azeituna cumpriu o sonho de visitar o Brasil, país irmão, naquela que se viria a revelar uma experiência única e inesquecível. Um enorme sucesso - assim se poderá definir a digressão levada a cabo pela Azeituna por terras brasileiras no ano de 2001, que percorreu quatro Estados brasileiros. Deliciados pelo acolhimento do público brasileiro e os encantos das terras de Vera Cruz, a Azeituna repetiu a experiência por mais duas vezes (para já…) tendo passado em 2002 e em 2003 por outros estado, onde teve a oportunidade de se apresentar em várias cidades.
De volta a Europa em 2004, realizou uma digressão incluindo países como Alemanha, Bélgica, Luxemburgo, Holanda, França e Espanha. Em 2005, a Azeituna levou a cultura Portuguesa à Europa de Leste onde fascinou as donzelas Croatas, Eslovenas, Húngaras, Checas e as Polacas durante 16 dias. No presente ano de 2006, a Azeituna deslocou-se aos EUA e Canadá onde permaneceu 18 dias e contactou com comunidades lusófonas de Montreal, Toronto, Niagara Falls, Buffalo, Filadélfia, Newark e Nova Iorque.
A Azeituna já lançou 5 trabalhos discográficos: em 1994 “Palpitações”; em 1995 o CD do “II CELTA”; em 2002 "Se as capas falassem..."; e já em 2003, deu-se o lançamento de um CD em conjunto com o CAUM – Coro Académico da Universidade do Minho, intitulado “Coro sobre Azul”. No XIII CELTA – 2006, lançou um CD com os melhores momentos que se viveram no CELTA, intitulado “O Melhor do CELTA”.